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Onde a natureza e o cinema se encontram

Este é o Cine.Ema!

Criado para conectar pessoas às questões ambientais e aos desafios sustentáveis do nosso tempo através da 7ª arte, o Festival Nacional de Cinema Ambiental do Espírito Santo, o Cine.Ema, é um projeto que ganha as telas do país com a difusão de mostras onlines de curtas-metragens. Em paralelo, promove educação ambiental junto à comunidades que margeiam patrimônios naturais brasileiros a partir de  oficinas de vídeo, fotografia, palestras, cinema ambiental, entre outros, incentivando o empreendedorismo artístico dos moradores dessas regiões. Não por acaso, surgiu no distrito de Burarama, Cachoeiro de Itapemirim – ES, que faz parte de um importante corredor ecológico do sul do estado, e desde sua criação, em 2015,  figura como o único festival nacional do estado voltado às discussões ambientais.

Cine.Ema Vargem Alta

Mostra de Cinema 2017. Créditos: Leonardo Merçon

Burarama

Cerimonia de Premiação. Créditos: Jow Rodd

Cine.Ema Vargem Alta

À frente da sua produção, temos a Caju Produções

Uma produtora pioneira no mercado de cultura do Espírito Santo, formada em 2001 e localizada na cidade de Vitória – ES, que desde sua concepção produz eventos e ações transversais de cunho artístico, social, educacional e ambiental. A Caju Produções atua em quatro pilares: música, cinema, arte e memória, tanto em projetos próprios quanto de parceiros. Seu objetivo é potencializar o valor histórico e o capital humano de territórios brasileiros, proporcionando fortalecimento do turismo cultural e o desenvolvimento social e artístico de territórios, criando e evidenciando identidades destas localidades.

Afinal, por que Cine.Ema?

Foi inspirado na Pedra da Ema, um ícone paisagístico e natural de Burarama. De acordo com o deslocamento do sol, os raios solares fazem com que uma enorme falha na rocha forme a figura de uma ema, ave pernalta considerada a maior do Brasil e da América do Sul. Essa projeção da imagem da ave motivou o nome do local e também do Cine.Ema, uma vez que o jogo de luzes e sombras se assemelha à arte cinematográfica.

A lenda da Ema

Há ainda uma outra explicação sobre a origem do nome do local. Segundo conta a lenda, um escravo havia enterrado um fazendeiro ambicioso antes de morrer ao lado de um sino de ouro. O tesouro ficava à sombra de uma sapucaieira, em cuja base repousava uma pedra encantada. O fazendeiro então, teria se transformado em uma ema para tentar recuperar o tesouro. A reprodução de um sino dourado com asas tornou-se o troféu de reconhecimento das obras mais bem  colocadas nas mostras competitivas de cinema.

Da Ema ao “Cine Ecoturismo”

A Ema abriu caminho para o “cine ecoturismo”. O termo pode ser entendido como uma prática inovadora de “ver e fazer cinema na mata”,  que acontece em patrimônios naturais brasileiros que possuam características e ofertas de ecoturismo.

Nesse embalo, no ano de 2018, o Cine.Ema realizou um feito inédito, e levou pela primeira vez no Espírito Santo uma tela de cinema para dentro de uma reserva ambiental, a Reserva Particular do Patrimônio Natural Águia Branca, um dos maiores fragmentos maciços primários de Mata Atlântica do Espírito Santo,  localizada entre os Parques de Forno Grande e da Pedra Azul interligando duas Unidades de Conservação.

Crédito: Vídeo Institucional Cine.Ema

Com a proposta do “Cine Ecoturismo”, o cinema assume um papel fundamental no segmento do turismo ecológico, que é definido pelo Ministério do Meio Ambiente em conjunto com a EMBRATUR como segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista por meio da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações.

REGIÕES PARTICIPANTES DO CINE.EMA

Crédito para foto do banner superior a Leonardo Merçon

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